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Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, de Cachoeira, é tombado como patrimônio cultural

  • Foto do escritor: Ricardo Franco II
    Ricardo Franco II
  • 25 de mar. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 27 de mar. de 2024


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Na quinta-feira (29), o Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, localizado no município de Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, foi oficialmente tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro. O anúncio foi feito durante a 103ª Reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), realizada em Brasília.

Este reconhecimento se soma ao título de Patrimônio Imaterial da Bahia, conferido desde 2014, quando o terreiro foi inscrito no Livro do Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas. A prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, presente na reunião, expressou sua gratidão ao IPHAN e enfatizou a importância deste momento histórico para a cidade e para a preservação da cultura afro-brasileira no país.

Fundado em 1916 por Judith Ferreira do Sacramento, iniciada por João da Lama, o Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê se destaca como um símbolo de resistência à intolerância religiosa em Cachoeira. Sua localização em um platô na Terra Vermelha e sua devoção ao Orixá Xangô o tornam um ponto de referência na comunidade nagô. As festividades religiosas ocorrem nos meses de julho, agosto, setembro e dezembro, marcando períodos significativos do calendário cultural local.

O tombamento do terreiro foi fundamentado em sua importância como representante do candomblé rural, destacando sua organização religiosa em torno da terra e da casa. A paisagem natural, áreas agrícolas, criação de animais, fontes e nascentes, juntamente com a estrutura física do local, compõem um complexo carregado de significados sagrados para os praticantes da religião de matriz africana, segundo o laudo antropológico que embasou o processo de tombamento.

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO

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